Arquivos Brasileiros de Alimentação
https://revistaaba.editoraiberoamericana.com/ABA
<p>Os Arquivos Brasileiros de Alimentação é periódico especializado que publica artigos em Português ou Espanhol. Com periodicidade quadrimestral, está aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional. A revista pretende divulgar manuscritos originais e inéditos sob a forma de artigos científicos e revisões. O periódico incentiva os pesquisadores à organização de dossiês. Os Arquivos Brasileiros de Alimentação é periódico especializado que publica artigos em Português ou Espanhol. Com periodicidade quadrimestral, está aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional. A revista pretende divulgar manuscritos originais e inéditos sob a forma de artigos científicos e revisões. O periódico incentiva os pesquisadores à organização de dossiês. </p>Editora Ibero-Americana de Educaçãopt-BRArquivos Brasileiros de Alimentação2446-9262<p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />À Arquivos Brasileiros de Alimentação ficam reservados os direitos autorais pertinentes a todos os artigos nela publicados. A Arquivos Brasileiros de Alimentação utiliza a licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/&source=gmail&ust=1573124042104000&usg=AFQjCNFBN71RTVjRZPlX0Zt77JDY4tuz9A">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/</a> (CC BY), que permite o compartilhamento do artigo com o reconhecimento da autoria.</p>Frutas nativas em cervejas artesanais
https://revistaaba.editoraiberoamericana.com/ABA/article/view/5005
<p>A utilização de frutas nativas em formulações de cervejas artesanais no Brasil apresenta, por um lado, a oportunidade de desenvolver um mercado para essas espécies, o que pode contribuir significativamente para a Segurança Alimentar e Nutricional do país. Por outro lado, é importante considerar que essa prática pode consolidar um nicho elitizado para esses produtos. Nesse contexto, o presente artigo visa discutir o uso de frutas nativas em cervejas artesanais no Brasil, analisando os desafios e oportunidades no processo. Para isso, realizou-se uma pesquisa documental de cervejas com frutas nativas brasileiras em catálogo on-line especializado. A partir dos dados, analisaram-se os desafios e oportunidades da inserção dessas frutas. A pesquisa revelou um número expressivo de cervejas artesanais, totalizando 231 (n=100%), caracterizadas por uma diversidade de frutas nativas incorporadas, abrangendo 34 espécies brasileiras distintas. As frutas mais encontradas foram a goiaba (<em>Psidium guajava</em>) (17,3 %), maracujá (<em>Passiflora alata; P. cincinnata; P. edulis; P. setácea</em>) (10,8 %), amora (<em>Rubus brasiliensis</em>) (8,7 %), cajá (Spondias monbim) (7,6 %), caju (<em>Anacardium occidentale</em>) (6,9 %), jabuticaba (<em>Plinia cauliflora</em>) (6,5 %) e pitanga (<em>Eugenia uniflora</em>) (5,8 %). Considera-se que a incorporação dessas frutas em cervejarias artesanais estimula sua produção e comercialização. As cervejas artesanais fazem parte de mercados locais nos quais a colaboração com os agricultores desempenha um papel fundamental. Compreende-se que as cervejarias artesanais têm o potencial de contribuir para o fortalecimento e a valorização das frutas nativas no Brasil, especialmente por meio da promoção dessas espécies.</p>Bruna GewehrMirian Ribeiro Galvão MachadoTainá Bacellar Zaneti
Copyright (c) 2023 Arquivos Brasileiros de Alimentação
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2023-08-102023-08-10e023003e02300310.53928/aba.v8i00.5005Alimentação Funcional
https://revistaaba.editoraiberoamericana.com/ABA/article/view/5006
<p>O cenário brasileiro tem evidenciado um aumento significativo nos casos de doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, hipertensão, osteoporose, diabete mellitus, câncer e condições que afetam a perda de memória, como a doença de Alzheimer. O objetivo deste estudo é analisar e discutir a relevância da alimentação funcional e de seus componentes nutricionais no contexto da saúde individual e na relação com a doença de Alzheimer. A metodologia adotada incluiu uma pesquisa bibliográfica qualitativa e descritiva, baseada em fontes como livros, sites e artigos científicos, com um recorte temporal que abrange os últimos quinze anos de pesquisas sobre o tema. As discussões decorrentes dos resultados indicam que os alimentos funcionais, que incluem o ômega 3, têm demonstrado contribuir para a manutenção do funcionamento cerebral, promovendo melhorias na memória e nos aspectos cognitivos. É importante ressaltar que a pesquisa nessa área é contínua e necessária, especialmente no que se refere ao estudo do cérebro humano, dado seu caráter complexo.</p>Maria Luiza MarianoNur El Hoda Ayoub Taha
Copyright (c) 2023 Arquivos Brasileiros de Alimentação
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2023-09-112023-09-11e023002e02300210.53928/aba.v8i00.5006Prospecção do potencial gastronômico de “Erva-Baleeira” (Varronia curassavica Jacq.)
https://revistaaba.editoraiberoamericana.com/ABA/article/view/5001
<p>O trabalho avaliou o potencial gastronômico como tempero da planta autóctone brasileira conhecida por erva-baleeira (<em>Varronia curassavica</em>), com foco em seu aroma, a partir da análise da sua aceitabilidade e intenção de compra, bem como da influência do pré-processamento (secagem) e da temperatura de cocção na manutenção da intensidade aromática. Apenas 3,4% dos juízes (n= 86) reconheceram efetivamente a planta, enquanto 86% relataram nunca a terem utilizado (os poucos usos mencionados foram medicinais). As sugestões de uso gastronômico foram descritas por 94% dos avaliadores, com destaque para carnes (64%), molhos (26%), massas e pizzas (22%). Não houve diferença significativa da intensidade do aroma entre folhas frescas e secas, mas a aceitabilidade das secas foi significativamente superior, bem como a intenção de compra (76% para folhas secas e 54% para <em>in natura</em>). A avaliação da influência da temperatura de cocção na manutenção aromática direcionou o uso gastronômico da espécie sob temperaturas abaixo de 100 °C, especialmente a 60 °C. </p>Maria Luiza da Silva CordeiroLiz Cristina Camargo RibasPatrícia Matos Scheuer
Copyright (c) 2024 Arquivos Brasileiros de Alimentação
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2023-09-232023-09-23e023004e02300410.53928/aba.v8i00.5001