Efeito de atributos externos na aceitação de bebida de castanha de caju

Autores

  • Marina Cabral Rebouças Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus de Crateús,Crateús, CE, Brasil
  • Maria do Carmo Passos Rodrigues Universidade Federal do Ceará – Centro de Ciências Agrárias – Departamento de Tecnologia deAlimentos, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Larissa da Silva Laurentino Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Eduardo Costa Aguiar Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.
  • Maria Flávia Azevedo da Penha Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.

Palavras-chave:

Alimentos funcionais, Expectativa do consumidor, Prebióticos, Suco de maracujá

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a influência da expectativa do consumidor com relação às informações sobre as características nutricionais, funcionais e de formulação na aceitação e atitude de compra de uma bebida prebiótica à base de amêndoa da castanha de caju e suco de maracujá. Para a formulação da bebida utilizou-se 41,5% de extrato hidrossolúvel da amêndoa da castanha de caju, 41,5% de suco de maracujá, 14% de oligofrutose e 3% de açúcar. A aceitação das características sensoriais de cor, aroma, sabor, corpo e impressão global foi avaliada por meio do teste de escala hedônica. A expectativa dos consumidores com relação as informações fornecidas foi avaliada por meio de três fases de avaliação, às cegas, de expectativa e real, utilizando-se os testes de escala hedônica e atitude de compra para avaliar a aceitação. A bebida prebiótica alcançou aceitação satisfatória e as informações dadas sobre as características nutricionais, funcionais e de formulação exerceram uma expectativa positiva nos consumidores. Os participantes assimilaram a expectativa positiva gerada aumentando a aceitação e intenção de compra final da bebida. Estes resultados reforçam que estas informações podem ser utilizadas no rótulo deste produto como forma de influenciar positivamente a atitude de compra dos consumidores.

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Biografia do Autor

Marina Cabral Rebouças, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus de Crateús,Crateús, CE, Brasil

Doutora e Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará. Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela referida Universidade, realizando durante este período mobilidade acadêmica na Universidad Politécnica de Valencia em Valencia/Espanha. Atuou como professora do Curso de Graduação Tecnológica em Gastronomia e do Curso de Nutrição na FANOR/DeVry. Atualmente, integra o corpo docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará no Campus de Crateús.Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Análise Sensorial - Estudos com consumidores, Desenvolvimento de Novos Produtos e Processamento de alimentos de origem animal e vegetal.

Maria do Carmo Passos Rodrigues, Universidade Federal do Ceará – Centro de Ciências Agrárias – Departamento de Tecnologia deAlimentos, Fortaleza, CE, Brasil.

Graduado como Farmacêutico-Bioquímico pela Universidade Federal do Ceará - UFC (1974), Especialização e Aperfeiçoamento em Farmácia Química e Controle de Qualidade I e II na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1975), Mestre em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (1982) e Doutor em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2001). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal do Ceará, vice - coordenadora do Programa de Pós - Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos - PPGCTA/UFC, eleita para o biênio dez/2014-dez/2016, coordenadora do Laboratório de Análise Sensorial / DEAL/UFC, membro da coordenação do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos da UFC, membro do Colegiado Deliberativo do Programa de Pós - Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, membro do Colegiado Deliberativo da Coordenação do PPGCTA/UFC, membro da Comissão de Bolsas do PPGCTA/UFC. Foi vice-chefe do Departamento de Tecnologia de Alimentos no biênio 2007-2009 e vice-coordenadora do PPGCTA/UFC nos biênios 2004-2006 e 2008-2010, 2012-2014. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Análise Sensorial/Instrumental, Avaliação, Controle, Gestão da Qualidade, Desenvolvimento de Produtos e Marketing Sensorial , atuando principalmente nos seguintes temas: análise sensorial, perfis sensoriais, otimização sensorial, ciência dos consumidores, processos de desenvolvimento de produtos e inovação, estudo de matérias-primas com propriedades funcionais, pesquisas com aproveitamento de resíduos de origem vegetal e animal, avaliação, controle de qualidade, melhoria de produtos, gestão da qualidade e marketing.

Larissa da Silva Laurentino, Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.

Doutoranda em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Mestre em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Graduação em Engenharia de Alimentos pela UFC. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Síntese Orgânica e Processos de Polimerização, atuando principalmente na produção de monômeros oriundos de óleo de mamona, em processos de polimerização em miniemulsão e emulsão e caracterização de polímeros. Também atuou no desenvolvimento de embalagens biodegradável de base celulósica para queijo coalho e nanoencapsulamento de bioativos. Possui experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos com ênfase em análise sensorial e desenvolvimento de novos produtos.

Eduardo Costa Aguiar, Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.

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Maria Flávia Azevedo da Penha, Universidade Federal do Ceará, Campus Universitário do Pici, Fortaleza, CE, Brasil.

Possui Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará com ênfase em Análise Sensorial , Análise de compostos voláteis por cromatografia gasosa. Engenheira de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Análise Sensorial, Desenvolvimento de Novos Produtos e Análise de compostos voláteis por cromatografia gasosa e Olfatometria. È servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), atua como Membro Comitê de Ética do IFCE (CEP-IFCE).

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Publicado

18/01/2018

Como Citar

Rebouças, M. C., Rodrigues, M. do C. P., Laurentino, L. da S., Aguiar, E. C., & da Penha, M. F. A. (2018). Efeito de atributos externos na aceitação de bebida de castanha de caju. Arquivos Brasileiros De Alimentação, 3(1), 26–41. Recuperado de https://revistaaba.editoraiberoamericana.com/ABA/article/view/1687

Edição

v. 3 n. 1 (2018): ABA - jan./jun.

Seção

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