Frutas nativas en cervezas artesanales
Un análisis multifacético
DOI:
https://doi.org/10.53928/aba.v8i00.5005Palabras clave:
Gastronomía, Seguridad Alimentaria, BiodiversidadResumen
La utilización de frutas nativas en formulaciones de cervezas artesanales en Brasil, por un lado, crea un mercado para estas especies, pudiendo representar contribuciones importantes para la Seguridad Alimentaria y Nutricional del país. Por otro lado, puede respaldar un nicho de elite para estos productos. En este contexto, el presente artículo tiene como objetivo discutir el uso de frutas nativas en cervezas artesanales en Brasil, analizando los desafíos y oportunidades en el proceso. Para ello, se llevó a cabo una investigación documental de cervezas con frutas nativas brasileñas en un catálogo en línea especializado. A partir de los datos, se analizaron los desafíos y oportunidades de la inserción de estas frutas. La investigación reveló un número significativo de cervezas artesanales 231 (n=100%) con diversidad de frutas nativas insertadas, incluyendo 34 especies brasileñas. Las frutas más encontradas fueron la goiaba (Psidium guajava) (17,3%), maracuyá (Passiflora alata; P. cincinnata; P. edulis; P. setácea) (10,8%), amora (Rubus brasiliensis) (8,7%), cajá (Spondias monbim) (7,6%), caju (Anacardium occidentale) (6,9%), jabuticaba (Plinia cauliflora) (6,5%) y pitanga (Eugenia uniflora) (5,8%). Se considera que la utilización de estas frutas en cervecerías artesanales incentiva su producción y comercialización. Las cervezas artesanales forman parte de mercados de proximidad en los cuales la colaboración con los agricultores es fundamental. Se entiende que las cervecerías artesanales pueden colaborar para el fortalecimiento y la valorización de las frutas nativas en Brasil, principalmente mediante la promoción de las especies.
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